quarta-feira, 7 de julho de 2010

Noite livre.

Houve uma noite em que ele não prestou atenção. Entre uma risada e outra, suas mãos depararam com as dela, seu corpo encostou quente em alguma parte do dela. E o tempo foi longo. Do buteco para a pista de dança. Da cerveja à vodca. Do primeiro beijo à dança de rosto colado que mais parecia o corpo fazendo declaração de amor. Houve essa noite em que seu corpo disse e o dela respondeu. Não havia receio, nome, raciocínio ou amanhã. Foi uma noite comprida e ainda houve tempo para um boteco sujo, onde o abraço ficou ainda mais fácil e bonito. E terminou em sanduíche. Ele acordou de ressaca no dia seguinte e, depois de muitos copos d'água, voltou a montar vigília, com olhos de coruja, sem perder um só de seus próprios movimentos. Aquela tinha sido apenas a sua noite de folga.

5 comentários:

  1. nos fez admitir que a beleza permanece, sempre que ha sentimentos, mesmo sem sentido, sentindo, verdade eh.
    beijo perfumado.

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  2. Olá Cristiana!

    Parabéns pela iniciativa do blog. Quero lhe encorajar a prosseguir. Já estou seguindo.

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